Já terminou o Neste Oil Rally of Finland, prova do Campeonato do Mundo de Ralis em que João Silva e Hugo Magalhães participaram inseridos no troféu Fia WRC Academy, averbando a sétima posição final.
Num rali para “especialistas”, a dupla nacional cumpriu as classificativas deste último dia sem correr qualquer risco, aproveitando para percorrer o máximo de quilómetros nas difíceis especiais finlandesas. Já na última classificativa, a mais desafiante de toda a prova com os seus 33 quilómetros de extensão, João Silva ainda entrou decidido a testar mais os seus limites, mas com a quantidade de concorrentes que foi encontrando fora de estrada, optou por uma toada mais lenta que lhe permitiu chegar ao final do rali.
O piloto da Madeira referia já no parque de assistência estar “contente por termos chegado ao final e sobretudo por termos percebido que é possível fazer mais e melhor, mas com as condições de que dispomos neste momento, seria difícil chegar mais longe. Não temos possibilidade de fazer testes no meio da época e este poderá ser o meu último rali este ano na WRC ACADEMY, mas tenho a plena consciência de que evoluí muito com esta aposta no troféu. O futuro ainda não está delineado em ternos desportivos e pessoais mas sei que vou ter benefícios em função desta aposta da minha equipa e tenho de agradecer a todos os que nos apoiaram das mais diversas formas, e a todos que trabalharam connosco para tornar realidade este projeto.“
“A Finlândia é um mundo à parte, as especiais são muito específicas e um estreante sente sempre muitas dificuldades, e sem testes ou treinos regulares ainda sãom aiores. Fiquei deslumbrado com a beleza da prova e com a participação do público local, mesmo apesar de o acesso às especiais ser sempre pago o que não afastou os muitos milhares de pessoas da berma da estrada. É simplesmente espectacular e se me abstraísse da paisagem e das muitas bandeiras finlandesas espalhadas ao longo do percurso, quase parecia estar em Portugal com o nosso fantástico público.”
“Hoje tive de novo um carro muito fiável, nas segundas passagens se por um lado estávamos mais confiantes, por outro os pisos já estavam com muita pedra misturada, e nunca arrisquei muito. Na última especial quis andar um pouco mais rápido, mas depois de passar pelo Breen, pelo Tahko e pelo Van der Marel entre outros já fora de estrada, decidi que não valia mesmo a pena estragar a pintura no fim do rali e trouxemos o carro até ao final.”.
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