Data – 14/16 de Setembro
Organizador – Clube Automóvel da Marinha Grande
Estrutura – 632,55 km divididos por três secções: Marinha Grande – Marinha Grande (236,88 km); Marinha Grande – Marinha Grande (395,67 km)
PEC – 11 (5 + 6)
Extensão das PEC – 170,44 km (59,78 km + 110,66 km)
Percentagem das PEC – 26,94 %
Inscritos – 60 (37 A, 23 N)
Participantes – 55 (34 A, 21 N)
Classificados – 45 (28 A, 17 N)
Comandantes sucessivos
Absoluto – Armindo Araújo e Miguel Campos, na 1ª PEC; Armindo Araújo, da 2ª à 11ª PEC
Grupo A – Bruno Magalhães, na 1ª PEC; José Pedro Fontes, da 2ª à 7ª PEC; Bruno Magalhães, na 8ª PEC; José Pedro Fontes, da 9ª à 11ª PEC
Grupo N – Armindo Araújo e Miguel Campos, na 1ª PEC; Armindo Araújo, da 2ª à 11ª PEC
Vencedores
Absoluto – Armindo Araújo/Miguel Ramalho (Mitsubishi Lancer IX)
Grupo A – José Pedro Fontes/Fernando Prata (Renault Clio S1600)
Grupo N – Armindo Araújo/Miguel Ramalho (Mitsubishi Lancer IX)
Mais uma vez Armindo Araújo ganhou a prova organizada pelo CAMG, sendo a segunda vitória consecutiva e a terceira para a conta pessoal do piloto. Araújo esteve no comando durante todo o rali na segunda prova onde utilizou o Lancer Evo IX, sendo que só neste rali teve o carro ao afinado para o seu estilo de condução.
No primeiro troço fez o mesmo tempo que Miguel Campos em Impreza mas logo no troço seguinte começou o seu dominio que duraria até ao final. Apesar do dominio Armindo não ganhou para o susto pois no primeiro troço na 2º Etapa fez um pião.
No final, Armindo Araújo não escondia a sua satisfação “por uma vitória suada e que foi conquistada de pois de uma enorme luta com os meus adversários que nunca baixaram os braços e me obrigaram a acelerar até ao fim”.
O piloto de Santo Tirso conquistou na Marinha Grande o título de Campeão do Agrupamento de Produção “que era um dos objectivos que tínhamos”, com o piloto a não esconder que “agora queremos ganhar o título absoluto”.
Miguel Campos não foi além do 2º lugar e nunca conseguiu impôr um ritmo capaz de derrubar Araújo. Com este resultado Campos conseguiu adiar a decisão do título absoluto por mais uma prova, um título que parecia cada vez mais certo.
Para Miguel Campos, “a prova foi muito positiva pois ficámos a conhecer melhor o carro e conseguimos fazer tempos mais perto do Mitsubishi, embora nas classificativas onde o motor seja determinante as nossas hipóteses diminuam”.
Nos S1600 o duelo durou até aos último km's com José Pedro Fontes a levar a melhor sobre Bruno Magalhães mas face à situação pontual que vinha de trás o piloto da Peugeot Portugal sagrou-se Campeão dos S1600, título que pertencia a Fontes.
No momento da passagem de testemunho, José Pedro Fontes começou por fazer questão de ”dar os parabéns ao Bruno e à Peugeot”, para de seguida “agradecer a todos os patrocinadores que acreditaram no projecto e que sempre nos apoiaram, mesmo nos maus momentos que temos tido este ano, em que as coisas nem sempre correram como nós queríamos”.
Bruno Magalhães não escondia a sua satisfação “por termos atingido o nosso objectivo, depois de na segunda passagem, e por os troços estarem mais sujos e escorregadios, termos aumentado os cuidados com que rolámos para não colocarmos em risco o nosso objectivo, pelo que estamos todos de parabéns”.
Para Fernando Peres o quinto lugar da geral e as duas vitórias em especiais “souberam a pouco, porque quero ganhar uma prova, ainda este ano” como fez questão de assumir.
Dos restantes que terminaram no “top ten”, Vítor Lopes (Citroen C2 S1600) mostrou que o carro está a evoluir, tendo registado alguns bons tempos, embora não deixe de reconhecer que “está no motor a grande diferença, para a concorrência”, tendo terminado em sexto à frente de Ricardo Teodósio (Mitsubishi Lancer IX) que não esteve feliz na estreia do seu novo carro em Portugal.
Apesar de fazer a sua estreia ao volante do Mitsubishi Lancer VIII MR que Armindo Araújo conduziu antes de passar para a evolução seguinte, Valter Gomes fez uma prova cautelosa, foi ganhando ritmo e conhecimento do carro e terminou em oitavo à frente de Vítor Pascoal (Subaru Impreza WRX STi).
A fechar o lote dos dez primeiros ficou Pedro Leal (Fiat Stilo Multijet) que, na primeira vez que conseguiu concluir uma prova ao volante do carro italiano, depois de três tentativas frustradas, venceu entre os Diesel, impondo-se quase sempre a Francisco Barros Leite (Seat Ibiza Cupra).
Nos Troféus, Mex Machado Santos (Peugeot 206 GTi), apesar de afectado pela morte da avó na tarde de sexta-feira, soube controlar as emoções para dominar de fio a pavio a Fórmula Peugeot 206, onde obteve a segunda vitória consecutiva, o que lhe permite dar um importante passo para bisar o triunfo na iniciativa da marca do leão.
No Challenge Citroen C2, após quatro mudanças de comando, Armando Oliveira acabou por vencer, o que sucede pela segunda vez esta temporada.
1º, Armindo Araújo/Miguel Ramalho Mitsubishi Lancer IX 1.38.28,6
2º, Miguel Campos/Carlos Magalhães Subaru Impreza a 32,8
3º, José Pedro Fontes/Fernando Prata Renault Clio S1600 a 49,0
4º, Bruno Magalhães/Paulo Grave Peugeot 206 S1600 a 53,4
5º, Fernando Peres/José Pedro Silva Mitsubishi Lancer IX a 1.07,9
6º, Vítor Lopes/Jorge Henriques Citroen C2 S1600 a 2.05,2
7º, Ricardo Teodósio/Paulo Fiúza Mitsubishi Lancer IX a 3.26,4
8º, Valter Gomes/João Jardim Pereira Mitsubishi Lancer VIII MR a 4.00,8
9º, Vítor Pascoal/Pedro Barbosa Subaru Impreza WRX STi a 5.00,6
10º, Pedro Leal/Redwan Cassano Fiat Stilo Multijet a 5.04,8
Os mais rápidos
1º 2º 3º 4º 5º 6º
Armindo Araújo 7 2 1 0 1 0
Miguel Campos 2 3 4 0 2 0
Fernando Peres 2 0 0 3 5 1
Bruno Magalhães 1 1 3 2 1 1
José Pedro Fontes 0 3 2 4 1 1
Ricardo Teodósio 0 1 1 0 0 0
Valter Gomes 0 0 1 0 1 0
Vítor Lopes 0 0 0 1 0 7
Paulo Antunes 0 0 0 0 0 1
Texto:João Cosme
Fotos: Ralis.Online, Site Armindo Araújo, Peugeot
Fonte:Cnralis.com
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