quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Açores Team no Rally de Mortágua 2007:


Totalmente revisto, o Mitsubishi Evo IX do AÇORES Team estará no Rallye de Mortágua em pleno, conforme Fernando Peres e José Pedro Silva desejam, na mira de um bom resultado.

S2000 à parte, a primazia entre os grupo N convencionais é novamente o objectivo da dupla representante dos Açores na competição organizada pelo Clube Automóvel do Centro.

Num olhar sobre a estrutura da penúltima prova do Campeonato Nacional de Ralis, Fernando Peres adianta “o piso das especiais implica maiores cautelas, representando dificuldades adicionais, mas tudo faremos no sentido de dar o nosso melhor, para podermos ter uma presença activa na luta pelas posições cimeiras…”.
Convicto estarem ultrapassados os problemas técnicos que condicionaram as suas prestações no Rallye Centro de Portugal, os campeões dos Açores mostram-se surpreendidos pelos facto da diferença de desempenho entre os dois Lancer Evo IX da equipa, um facto assim comentado “apesar de terem a mesma origem e preparador, o utilizado no Campeonato dos Açores não tem causado problemas, o que não tem acontecido com o que dispomos para o Nacional…”.Concentração e grande empenho são argumentos a esgrimir por Fernando Peres e José Pedro Silva no Rallye de Mortágua, onde os Açores voltam a marcar presença no Campeonato Nacional de ralis.

Fernando Peres-José Pedro Silva
Perspectivando o Rallye de Mortágua:
“Atacar desde o primeiro metro”

P-Objectivos para o Rali?
R-Queremos ser o melhor Grupo N tradicional. Os reconhecimentos correram bem. Falta-nos ainda fazer um teste para experimentarmos o motor que foi feito após os problemas de aquecimento que tivemos no Rali do Centro. Sabemos que, em condições normais, não deveremos conseguir andar à frente dos S2000, pelo que tentaremos ser o seu mais próximo perseguidor.

P-Alguma estratégia para o Rali, será desta o azar vai acabar?
R-A estratégia é atacar desde o primeiro metro. Ao contrário do que se passou a semana passada nos Açores, no Nacional não temos qualquer lugar a defender pelo que o objectivo é conseguir o melhor resultado possível. É um rali só com seis classificativas (mais a super-especial) pelo que não podemos ceder terreno sob o risco de não o podermos recuperar. A primeira classificativa de sábado tem quase 25 Kms, pelo que qualquer distracção ou falta de ritmo se podem traduzir num atraso irrecuperável. Sabemos também que é um rali em que se pode furar com alguma facilidade (nos reconhecimentos aconteceu-nos duas vezes) e isso pode alterar completamente o resultado da prova.

P-O carro e a Equipa vão estar a 100% ?
R-Esperamos sempre que o caro esteja a 100%. Infelizmente nem sempre acontece. A mecânica e a electrónica surpreendem qualquer um quando menos se espera. Este ano, dois carros feitos no mesmo preparador, guiados pelo mesmo piloto, assistidos pela mesma equipa técnica têm tido comportamentos diferentes. Continuamos a trabalhar para nos apresentarmos sempre ao melhor nível.

P-O que dizer da estrutura da prova?
R-O rali, exceptuando a novidade da super especial, é igual ao ano passado. Três classificativas que se percorrem por duas vezes. São troços complicados, onde se tem de cortar as bermas o que enche a estrada de terra e pedras tornando-a muito traiçoeira. Há várias mudanças de estrada e de tipo de asfalto dentro de cada classificativa alterando as condições de aderência. Se chover vai ser complicado gerir essas alterações mas, como se costuma dizer, é igual para todos.

Press

Fotos: Press, Saúl Campanário e André Gomes

Sem comentários: