Com a realização do Rali de Arganil, aproveitamos e ficamos a conhecer um pouco mais de um dos intervenientes da prova, o piloto João Pedro Marcelino, que é navegado por Rui Pinto.O piloto de Coimbra que utiliza um Citroen Saxo é um verdadeiro aficionado dos ralis, que apesar do pouco tempo que as sua vida Professional de lhe deixa disponível faz de tudo para estar a 100% em cada prova. desde já o o nosso muito obrigado ao piloto pelo tempo dispensado com o RallyMania.
Nos últimos anos por onde passou a tua carreira desportiva nos ralis?
A minha carreira desportiva nos ralis é algo sui generis. Sempre fui apaixonado por ralis, e lembro-me bem do frio que apanhei na célebre noite de Sintra do duelo entre o Allen e o Mikolla. Depois de ter feito karting na adolescência participei no troféu Seat Marbella há já uns anitos, com resultados devastadores. Fiz meia dúzia de ralis e enviei 3 carroçarias para a sucata. Depois veio a Faculdade de Medicina e não havia tempo nem dinheiro para corridas. Quando acabei o curso, comecei desde logo a colaborar em equipas de emergência médica em provas de estrada, desde os ralis do Clube Automóvel do Centro, Marinha Grande e Futebol Clube do Porto, até às provas do Clube Aventura. Ainda hoje mantenho essa actividade, quando não sou concorrente! Desde o ano passado, tenho participado com alguma regularidade no Open de Ralis, fiz também o Rali Santa Maria nos Açores e este ano cá estamos no Open com o Saxo.
Quais os principais objectivos delineados para a presente época?
Sou cirurgião, tenho uma vida profissional alucinante e os ralis são um prazer e um escape! Depois, só estou a correr porque tenho a sorte de ter um Amigo que se chama Fernando Peres, que com a sua estrutura, me permite sentir-me quase como um piloto de fábrica, praticamente só tenho que me apresentar nas provas, calçar as luvas e correr. Como o principal patrocinador sou eu próprio, portanto os objectivos passam por me divertir bastante, "não amassar a lata nem o lombo", melhorar a condução gradualmente, terminar os ralis em que alinho e se possível obter uns resultados engraçados. Tenho 43 anos, tenho que operar à 2ª feira e assim sendo facilmente concluem que não é agora que me vou pôr a correr atrás de pódios e/ou títulos!
A minha carreira desportiva nos ralis é algo sui generis. Sempre fui apaixonado por ralis, e lembro-me bem do frio que apanhei na célebre noite de Sintra do duelo entre o Allen e o Mikolla. Depois de ter feito karting na adolescência participei no troféu Seat Marbella há já uns anitos, com resultados devastadores. Fiz meia dúzia de ralis e enviei 3 carroçarias para a sucata. Depois veio a Faculdade de Medicina e não havia tempo nem dinheiro para corridas. Quando acabei o curso, comecei desde logo a colaborar em equipas de emergência médica em provas de estrada, desde os ralis do Clube Automóvel do Centro, Marinha Grande e Futebol Clube do Porto, até às provas do Clube Aventura. Ainda hoje mantenho essa actividade, quando não sou concorrente! Desde o ano passado, tenho participado com alguma regularidade no Open de Ralis, fiz também o Rali Santa Maria nos Açores e este ano cá estamos no Open com o Saxo.
Quais os principais objectivos delineados para a presente época?Sou cirurgião, tenho uma vida profissional alucinante e os ralis são um prazer e um escape! Depois, só estou a correr porque tenho a sorte de ter um Amigo que se chama Fernando Peres, que com a sua estrutura, me permite sentir-me quase como um piloto de fábrica, praticamente só tenho que me apresentar nas provas, calçar as luvas e correr. Como o principal patrocinador sou eu próprio, portanto os objectivos passam por me divertir bastante, "não amassar a lata nem o lombo", melhorar a condução gradualmente, terminar os ralis em que alinho e se possível obter uns resultados engraçados. Tenho 43 anos, tenho que operar à 2ª feira e assim sendo facilmente concluem que não é agora que me vou pôr a correr atrás de pódios e/ou títulos!
Qual o balanço da época até ao momento?
Até ao momento fiz 2 ralis do Open (Montelongo e Vidreiro) e fiz de carro de segurança no Rali do Porto. Não fui ao Rali Portas de Ródão dado que estava ausente do país por compromissos profissionais. Passei do Yaris para o Saxo, e realmente as diferenças são muitas! Tenho aprendido a conduzir o carro em competição pois mal tenho tempo para treinar, quanto mais para testar! De qualquer forma, o balanço é positivo. Terminámos os 2 ralis, a evolução será lenta mas notória e já me sinto muito mais à vontade com o carro, embora ainda esteja muito longe de extrair do mesmo, tudo aquilo que ele pode dar. Tive um baptismo de fogo na terra, pois fazer os troços de Fafe, em estreia absoluta minha e do carro naquelas condições climáticas não foi fácil, mas graças aos conselhos e ensinamentos do Pedro Peres, chegámos ao fim e aprendi imenso.
Na tua opinião pontos positivos e negativos do Saxo?
Nesta altura o Saxo talvez seja o carro ideal para mim! Tem um chassis muito bom, que perdoa quase tudo, o motor é também muito bom, embora seja pouco redondo (em baixas não há lá nada...), trava também muito bem. O único defeito, se é que assim lhe posso chamar, é a tendência sub viradora que apresenta, que obriga à frequente utilização da travagem com o pé esquerdo, técnica que ando a aprender e a treinar, pois nunca a tinha utilizado. É também muito fiável e económico, aspecto muito importante pois os custos são enormes e os sponsors muito poucos!
Um projecto (ou mesmo sonho) que gostarias de concretizar?
Penso que o Open será a fórmula ideal para os ralis em Portugal. De qualquer forma, existem alguns ralis do CPR em que gostaria um dia de alinhar, tais como o Rali de Portugal, Madeira e Sata, e de preferência ao volante de um carrito 4WD e com uns cavalitos jeitosos. Sonho mesmo, era alinhar nos Mil Lagos.
Algum agradecimento em especial?
Não posso deixar de agradecer a toda a estrutura da Peres Competições tudo o que tem feito por mim, desde o Sr. Arouca, a todos os mecânicos, Professor Luís Dias e família Peres. O culpado de tudo isto é o Fernando, grande Amigo além de colega de trabalho, foi ele que me possibilitou voltar a correr, pois sem uma estrutura como a dele a apoiar-me seria completamente impossível andar nestas lides, porque não disponho de tempo nenhum. Tenho que obrigatoriamente deixar também um grande abraço de Muito Obrigado ao Pedro Peres, pois tem sido para mim um pouco de tudo: escolheu o carro, negociou-o, preparou-o, adquiriu o material, afinou-o, dá-me as notas, ensina-me a conduzi-lo, já foi meu navegador, mas além de tudo isto, é um Amigo, daqueles que já não existem.
Palavra final para o meu único patrocinador a MBM-Mobile pelo apoio que me presta e ainda a todos os colegas e amigos e família que muito me tem apoiado nas provas, emprestando um colorido muito especial.
Colaboração de Nuno Pimenta
Até ao momento fiz 2 ralis do Open (Montelongo e Vidreiro) e fiz de carro de segurança no Rali do Porto. Não fui ao Rali Portas de Ródão dado que estava ausente do país por compromissos profissionais. Passei do Yaris para o Saxo, e realmente as diferenças são muitas! Tenho aprendido a conduzir o carro em competição pois mal tenho tempo para treinar, quanto mais para testar! De qualquer forma, o balanço é positivo. Terminámos os 2 ralis, a evolução será lenta mas notória e já me sinto muito mais à vontade com o carro, embora ainda esteja muito longe de extrair do mesmo, tudo aquilo que ele pode dar. Tive um baptismo de fogo na terra, pois fazer os troços de Fafe, em estreia absoluta minha e do carro naquelas condições climáticas não foi fácil, mas graças aos conselhos e ensinamentos do Pedro Peres, chegámos ao fim e aprendi imenso.
Na tua opinião pontos positivos e negativos do Saxo?
Nesta altura o Saxo talvez seja o carro ideal para mim! Tem um chassis muito bom, que perdoa quase tudo, o motor é também muito bom, embora seja pouco redondo (em baixas não há lá nada...), trava também muito bem. O único defeito, se é que assim lhe posso chamar, é a tendência sub viradora que apresenta, que obriga à frequente utilização da travagem com o pé esquerdo, técnica que ando a aprender e a treinar, pois nunca a tinha utilizado. É também muito fiável e económico, aspecto muito importante pois os custos são enormes e os sponsors muito poucos!
Um projecto (ou mesmo sonho) que gostarias de concretizar?Penso que o Open será a fórmula ideal para os ralis em Portugal. De qualquer forma, existem alguns ralis do CPR em que gostaria um dia de alinhar, tais como o Rali de Portugal, Madeira e Sata, e de preferência ao volante de um carrito 4WD e com uns cavalitos jeitosos. Sonho mesmo, era alinhar nos Mil Lagos.
Algum agradecimento em especial?
Não posso deixar de agradecer a toda a estrutura da Peres Competições tudo o que tem feito por mim, desde o Sr. Arouca, a todos os mecânicos, Professor Luís Dias e família Peres. O culpado de tudo isto é o Fernando, grande Amigo além de colega de trabalho, foi ele que me possibilitou voltar a correr, pois sem uma estrutura como a dele a apoiar-me seria completamente impossível andar nestas lides, porque não disponho de tempo nenhum. Tenho que obrigatoriamente deixar também um grande abraço de Muito Obrigado ao Pedro Peres, pois tem sido para mim um pouco de tudo: escolheu o carro, negociou-o, preparou-o, adquiriu o material, afinou-o, dá-me as notas, ensina-me a conduzi-lo, já foi meu navegador, mas além de tudo isto, é um Amigo, daqueles que já não existem.
Palavra final para o meu único patrocinador a MBM-Mobile pelo apoio que me presta e ainda a todos os colegas e amigos e família que muito me tem apoiado nas provas, emprestando um colorido muito especial.
Colaboração de Nuno Pimenta
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