A dupla do Team Fercase, Jorge Santos e Vítor Hugo, cumpriram na perfeição o “exame de aferição” no Rali de Arganil, prova do Clube Automóvel do Centro e que correspondeu à primeira disputada em pisos de terra. Apenas superado pelos carros de tracção integral, o quarto lugar final serviria os ideais traçados, mas um protesto apresentado por duas equipas relegou a dupla para a 12.ª posição, mantendo no entanto a liderança do Campeonato Open de Ralis.Depois de três pódio consecutivos, em igual número de provas disputadas no Campeonato Open de Ralis, a dupla Jorge Santos e Vítor Hugo apresentou-se no Rali de Arganil com a “lição” bem estudada para a primeira ronda em pisos de terra. Numa prova talhada para as viaturas de quatro rodas motrizes, a formação do Team Fercase estabeleceu o quarto melhor registo, o que traduz bem do andamento imposto ao longo das seis provas especiais de classificação desenhadas pelo Clube Automóvel do Centro.
Esta posição na tabela classificativa superiormente alcançada na estrada e que lhe permitiria angariar pontos preciosos tendo em vista o campeonato, teve no entanto contornos indigestos dado que duas equipas entenderam “despejar” Jorge Santos e Vítor Hugo desse lugar, apresentando um protesto alegando que entraram por avanço no controle da segunda “especial”.
Tratou-se de um revés nas aspirações da equipa, até porque o chefe de posto nada registou o hipotético adiantamento, mas duas equipas que não conseguiram manter-se em prova, ditaram as leis no final da competição e “empurraram” literalmente a formação para o 12.º lugar da pauta classificativa.
«Sinceramente, sinto uma enorme revolta com o desfecho do Rali de Arganil. Acatava com bom grado esta situação caso fosse penalizado pelo chefe de posto do controle, mas a partir do momento que o protesto é proveniente de dois pilotos – os quais já tiveram “casos” e nós fechámos os olhos –, obviamente que existe uma enorme revolta em torno de um cenário arquitectado por dois pilotos que não esperava essa atitude», confidenciou Jorge Santos.
O piloto de Baltar continua a defender que «os ralis são para ganhar na estrada e nunca na secretaria. Entendo que o protesto apresentado baseou-se, pura e simplesmente, para “queimar” a nossa prestação, no sentido de nos retirar o maior número de pontos quando nós, efectivamente, procurámos angariá-los na estrada».
Refira-se que Jorge Santos e Vítor Hugo, ao passarem pelo local onde estaria a primeira placa de controle para a entrada da “especial” de Montalto 1, depararam-se «com a sua inexistência ou, o muito que poderia ter acontecido é que fora colocada numa zona de visibilidade reduzida», induzindo-os automaticamente em erro, acabando por se deparar com a segunda um pouco mais à frente. Uma situação rocambolesca que, inclusive, passou despercebida ao chefe de controle.
Depois de conhecido o teor do protesto, apresentado pelas equipas João Ruivo/Alberto Silva e Luís Mota/Ricardo Domingos – duas formações que, curiosamente, regressaram mais cedo a casa por abandono –, Jorge Santos entendeu ouvir os responsáveis da equipa, «os quais entenderam não contestar, sobretudo a partir do momento que ficámos a saber da proveniência do protesto».
Para o próximo compromisso, em Vila Nova de Cerveira, Jorge Santos e Vítor Hugo deixam o aviso à navegação: «Andar o mais rápido possível e fazê-lo da melhor forma que sabemos sem cometer erros, sob o lema ganhar na estrada e nunca na secretaria».
Esta posição na tabela classificativa superiormente alcançada na estrada e que lhe permitiria angariar pontos preciosos tendo em vista o campeonato, teve no entanto contornos indigestos dado que duas equipas entenderam “despejar” Jorge Santos e Vítor Hugo desse lugar, apresentando um protesto alegando que entraram por avanço no controle da segunda “especial”.
Tratou-se de um revés nas aspirações da equipa, até porque o chefe de posto nada registou o hipotético adiantamento, mas duas equipas que não conseguiram manter-se em prova, ditaram as leis no final da competição e “empurraram” literalmente a formação para o 12.º lugar da pauta classificativa.
«Sinceramente, sinto uma enorme revolta com o desfecho do Rali de Arganil. Acatava com bom grado esta situação caso fosse penalizado pelo chefe de posto do controle, mas a partir do momento que o protesto é proveniente de dois pilotos – os quais já tiveram “casos” e nós fechámos os olhos –, obviamente que existe uma enorme revolta em torno de um cenário arquitectado por dois pilotos que não esperava essa atitude», confidenciou Jorge Santos.
O piloto de Baltar continua a defender que «os ralis são para ganhar na estrada e nunca na secretaria. Entendo que o protesto apresentado baseou-se, pura e simplesmente, para “queimar” a nossa prestação, no sentido de nos retirar o maior número de pontos quando nós, efectivamente, procurámos angariá-los na estrada».
Refira-se que Jorge Santos e Vítor Hugo, ao passarem pelo local onde estaria a primeira placa de controle para a entrada da “especial” de Montalto 1, depararam-se «com a sua inexistência ou, o muito que poderia ter acontecido é que fora colocada numa zona de visibilidade reduzida», induzindo-os automaticamente em erro, acabando por se deparar com a segunda um pouco mais à frente. Uma situação rocambolesca que, inclusive, passou despercebida ao chefe de controle.
Depois de conhecido o teor do protesto, apresentado pelas equipas João Ruivo/Alberto Silva e Luís Mota/Ricardo Domingos – duas formações que, curiosamente, regressaram mais cedo a casa por abandono –, Jorge Santos entendeu ouvir os responsáveis da equipa, «os quais entenderam não contestar, sobretudo a partir do momento que ficámos a saber da proveniência do protesto».
Para o próximo compromisso, em Vila Nova de Cerveira, Jorge Santos e Vítor Hugo deixam o aviso à navegação: «Andar o mais rápido possível e fazê-lo da melhor forma que sabemos sem cometer erros, sob o lema ganhar na estrada e nunca na secretaria».
Classificação Final
1.º Pedro Peres/Tiago Ferreira (Ford Escort Cosworth), 48m29,3s
2.º Ricardo Teodósio/Pedro Conde (Mitsubishi Evo IV), a 21,4s
3.º Raul Aguiar/Pedro Pereira (Mitsubishi Evo IV), a 1m20,6s
4.º Vítor Santos/Filipe Carvalho (Ford Sierra), a 3m52,7s
5.º José Lopes/António Sousa (Peugeot 205 GTI), a 5m27,3s
6.º Pedro Raimundo/Nuno R. da Silva (Peugeot 206 RC), a 5m35,2s
7.º João Soares/João Barata (Citroen Saxo), a 5m54,8s
8.º Francisco Grilo/Roberto Vilela (Fiat Punto). a 5m57,1s
9.º Manuel Maia/Rui Vilaça (Fiat Punto), a 6m42,7s
10.º José Figueiredo/Paulo Lopes (Peugeot 206 GTI), a 6m58,9s
11.º Frederico Craveiro/Pedro Fernandes (Ford Focus), a 7m15,0s
12.º Jorge Santos/Vítor Hugo (Citroen Saxo Kit Car), a 7m25,3s
Classificaram-se mais oito concorrentes
Campeonato
1.º Jorge Santos, 72; 2.º Pedro Peres, 58; 3.º José Sousa, 53; 4.º Luís Mota, 46; 5.º João Ruivo, 44; 6.º Manuel Coutinho, 39; 7.º Octávio Nogueira, 39; 8.º Aníbal Rolo, 39; 9.º Joaquim Santos, 29; 10.º João Soares, 26.
1.º Pedro Peres/Tiago Ferreira (Ford Escort Cosworth), 48m29,3s
2.º Ricardo Teodósio/Pedro Conde (Mitsubishi Evo IV), a 21,4s
3.º Raul Aguiar/Pedro Pereira (Mitsubishi Evo IV), a 1m20,6s
4.º Vítor Santos/Filipe Carvalho (Ford Sierra), a 3m52,7s
5.º José Lopes/António Sousa (Peugeot 205 GTI), a 5m27,3s
6.º Pedro Raimundo/Nuno R. da Silva (Peugeot 206 RC), a 5m35,2s
7.º João Soares/João Barata (Citroen Saxo), a 5m54,8s
8.º Francisco Grilo/Roberto Vilela (Fiat Punto). a 5m57,1s
9.º Manuel Maia/Rui Vilaça (Fiat Punto), a 6m42,7s
10.º José Figueiredo/Paulo Lopes (Peugeot 206 GTI), a 6m58,9s
11.º Frederico Craveiro/Pedro Fernandes (Ford Focus), a 7m15,0s
12.º Jorge Santos/Vítor Hugo (Citroen Saxo Kit Car), a 7m25,3s
Classificaram-se mais oito concorrentes
Campeonato
1.º Jorge Santos, 72; 2.º Pedro Peres, 58; 3.º José Sousa, 53; 4.º Luís Mota, 46; 5.º João Ruivo, 44; 6.º Manuel Coutinho, 39; 7.º Octávio Nogueira, 39; 8.º Aníbal Rolo, 39; 9.º Joaquim Santos, 29; 10.º João Soares, 26.
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