Pagamentos em atraso estão na origem da ameaça, por parte dos bombeiros que prestam auxílio no Rali de Portugal. O ACP responde que também aguarda por pagamentos do Instituto do Desporto de Portugal e promete uma resolução do problema para breve.
Perante o pagamento em atraso da participação dos bombeiros na edição do ano passado, estes poderão não marcar presença no Rali de Portugal.
Em declarações à agência Lusa, Filipe Susana refere que a situação afecta entre 20 a 30 bombeiros no distrito de Beja, estando na mesma posição os colegas do Algarve.
Em causa estão entre 120 a 130 euros por cada bombeiro, correspondente ao pagamento de 10 euros por hora, que deveria ter sido efectuado ao fim de sete dias úteis pelo Automóvel Clube de Portugal (ACP), disse à Agência Lusa.
«Já passou quase um ano e ainda não apareceu o dinheiro que nos foi prometido ser pago ao fim de sete dias úteis», após a prova, em que «só os senhores do INEM receberam a sua parte», afirmou.
O voluntário de Castro Verde acrescentou que, até ao momento, não foi dada qualquer explicação: «Só o pessoal médico e enfermeiros é que receberam. Bombeiros e GNR nada!».
Segundo a mesma fonte, está em causa a realização da prova, caso não seja efectuado o pagamento de 2010 e o relativo a 2011.
«Só vamos se nos pagarem e, não havendo segurança, o rali não é realizado, só se infringir as leis», sublinhou.
A Lusa contactou o ACP, segundo o qual o Ministério da Administração Interna está «ao corrente» da situação.
«Nós também não recebemos um milhão, em falta do Instituto do Desporto. Assim que recebermos será tudo pago, obviamente», garantiu fonte do ACP, indicando que a situação está «em vias de resolução».
Os militares da GNR também já reclamaram o pagamento por aquele serviço.
Fonte: Sapo Desporto com Agência Lusa
Foto: WRC.com
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