Com uma prestação aquém do esperado em Monte Carlo, Petter Solberg mostrou interesse em correr em mais provas do IRC. Novidade também é o aproximamento do norueguês a Olivier Quesnel.
Petter Solberg chegou a Monte Carlo com grandes expectativas, mas a verdade é que para além de ter sido sistemáticamente batido pelos homens do IRC, nunca conseguiu impôr o seu ritmo mundialista em nenhum troço. O norueuguês teve dificuldade em encontrar a melhor afinação para o Peugeot 207 Super 2000 da PH Sport, mas pode gabar-se de ter levado a Skoda com ao abismo, com a sua escolha de pneus suicída a meio do segundo dia. Solberg quis arriscar, apostando em pneus que não os para pisos de neve e ainda que eventualmente contrariados, os pilotos oficias da Skoda acabaram por fazer a mesma escolha, tentando defender-se de uma suposto tiro certeiro de Mr. Hollywood. O resultado foi o afastamento de Solberg, Hanninen e Kopecky dos lugares cimeiros da classificação, numa altura em que Hanninen esmagava a concorrência e Solberg acompanhava de longe, e com muito esforço, o ritmo do finlandês. Solberg acabou desistir depois do último troço, na ligação, com problemas de alternador, quando era o sétimo classificado.
O piloto que este ano irá correr com o DS3 WRC no Campeonato do Mundo, pode voltar ao 207 no Tour de Course. O antigo campeão mundial terá ficado agradado com a relação com a equipa francesa e terá feito um aproximamento a Olivier Quesnel. O responsável da competição do grupo PSA já veio elogiar publicamente Solberg, tendo afirmado que gostou do trabalho árduo que este realizou na primeira prova do IRC. Sobre as queixas de Solberg, por ter material Citroen inferior ao de Sébastien Loeb no mundial, Quesnel refere expressamente que este sempre teve armas iguais às do hepta-campeão do mundo.
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