Com os pilotos da Citroen "devidamente arrumados" na classificação, muito pela "ajuda" (involuntária, claro) de Hirvonen a Ogier que penalizou fortemente Loeb, estes limitaram-se a cumprir calendário e apenas na Power Stage houve alguma emoção, embora também aí o resultado acabou por ser o mais esperado, isto é, com Loeb a ser "compensado" e a levar os três pontos extra. E mesmo só Latvala é que estragou esta "novela francesa" ao intrometer-se na Power Stage entre os dois pilotos da Citroen.
Ford que se prometeu muito de início, acabou, por via dos problemas com os Fiesta, por ver-se relegada para os lugares atrás da Citroen. Claro que com tantos problemas, principalmente de Hirvonen, caso tivéssemos um Mundial competitivo, este seria relegado para lugares bem atrás, mas tendo o que temos, 4 pilotos oficiais, um pagante verdadeiramente competitivo (P. Solberg) e apenas um outro (Ostberg) que, apesar de jovem, também é muito rápido, e como em Portugal os dois tiveram provas problemáticas, Hirvonen terminou à mesma em 4º, à frente do filho do "patrão", M. Wilson, ainda assim, o "melhorzinho" do pelotão "de apoio".
Provando aquilo que vimos dizendo, Petter Solberg, mesmo ao abrigo do Super Rally, com 10 minutos de penalização, ainda conseguiu terminar em sexto da geral!...
No P-WRC, que continua a ser o exemplo de que quantidade e qualidade são coisas bem diferentes, H. Paddon "passeou" a sua superioridade, terminando com mais de 7 minutos e meio de vantagem sobre Ketomaki e nove minutos de Semerad.
Quanto aos portugueses, depois dos abandonos de Bernardo Sousa, por despiste, e de Armindo Araújo, devido a problemas de motor no Mini, Bruno Magalhães, sem qualquer oposição, foi o natural "vencedor", na 12º posição da geral.
Classificação Final
José Bandeira - Motores Magazine
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