Depois da excelente etapa realizada na Sexta, onde foi uma das grandes figuras do dia, Armindo Araújo foi obrigado a interromper a sua prestação no Rali de Portugal
, a partir do momento em que viu agravarem-se os problemas no motor do MINI que, desde as primeiras especiais da manhã, começou a preocupar o piloto português. Na décima segunda especial (Vascão 2), Armindo Araújo teve de dar por terminada a sua participação no rali que marcou a estreia oficial do piloto aos comandos do carro britânico.
Visivelmente satisfeito com tudo o que foi possível fazer até esta altura, o bicampeão do Mundo do PWRC mostrava-se confiante em relação ao futuro, ainda que tenha ficado com alguma tristeza por não ter terminado «o seu rali». “Fizemos um inicio de prova muito acima das nossas expectativas e tiramos alguma conclusões importantes para o futuro. Ontem tudo correu de feição mas tínhamos consciência que a juventude do MINI poderia originar um desfecho destes. Antes da saída para as primeiras ronda das especiais de hoje, verificamos que o motor apresentava alguns problemas e por isso decidimos diminuir a sua potência para continuar em prova. Ao longo da manhã a situação foi-se agravando mas só mesmo na décima segunda especial percebemos que não poderíamos continuar. Foi pena termos terminado mais cedo a nossa caminhada pois estávamos a fazer um óptimo trabalho na adaptação e desenvolvimento do MINI”, começou por dizer o piloto de Santo Tirso.
Em relação ao futuro, Armindo Araújo está bastante confiante. “Ficou visível que o MINI tem muito potencial e que poderemos lutar pelos lugares da frente mais cedo do que estaríamos à espera. Vamos testar o mais possível até ao Rali da Sardenha e com a versão WRC acho que estaremos ainda mais fortes”, concluiu o piloto apoiado pela MINI, TMN, GALP, MCA e Lusitania.
O Rali da Sardenha realiza-se entre 5 e 8 de Maio.
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