quinta-feira, 14 de abril de 2011

Porta aberta para Armindo na Mini

Interesse dos responsáveis da Mini em contar, eventualmente, com o português num futuro mais ou menos breve. «Vou tentar colocar pressão nos pilotos oficiais», promete bicampeão.

A presença de Armindo Araújo na mediática apresentação mundial da equipa Mini WRC, realizada na véspera em Oxford, não passou, naturalmente, despercebida e de algum modo reflectiu a simpatia e o interesse da estrutura liderada por David Richards em contar, eventualmente, com o bicampeão do Mundo/Produção num futuro mais ou menos breve.

O desempenho do piloto de Santo Tirso no recente Rali de Portugal, como um dos protagonistas da estreia mundial do Mini John Cooper Works, foi de resto o catalisador de redobrada onda de interesse, aliás plasmada nas declarações de David Richards, patrão da Prodrive, e do responsável técnico David Lapworth.
Colocado perante tais referências elogiosas dos responsáveis da Mini, Armindo Araújo, cuja maneira de estar no mundo da alta competição é, igualmente, credora de muitos elogios, referiu a A BOLA:

«Sei que David Richards tem seguido com particular atenção a minha carreira; aliás, no dia em que tive o problema de motor no Rali de Portugal telefonou-me, a dar conta da sua satisfação pelo desempenho e, ao mesmo tempo, para me informar que ia dar-me um carro competitivo para os próximos ralis».

Para já, o Mini estreado na prova do ACP está nas instalações da Prodrive, em Inglaterra, de onde sairá pronto para alinhar no Rali da Sardenha.
Antes, no final do mês, Armindo efectuará, em Itália e não em Gales, um teste derradeiro.«Servirá para colocar o carro a meu gosto», segundo explicou o piloto a A BOLA.

Quanto ao facto de poder estar na calha um lugar na equipa oficial da Mini, Armindo Araújo não envereda pelo caminho fácil da euforia e opta por manter o realismo. «Tenho espaço para trabalhar e não há qualquer pressa; se quiser um lugar relevante tenho de lutar por ele. Vamos ver o que o futuro nos reserva e não colocar já a fasquia muito alta», justifica.

Por António Catarino, enviado-especial a Inglaterra

Fonte: abola.pt

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