quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Tudo em aberto em Gales

Com o campeonato em aberto mas com Loeb com alguma vantagem, neste primeiro dia assistiu-se a uma luta a três, com Latvala, Loeb e Hirvonen cada um a ganhar uma especial.

Quem "borrou" novamente a pintura foi Ogier, com mais uma saída de estrada e a consequente desistência, sorte que o dia era pequeno. Mas não deixa de ser visível que o tão elogiado Ogier, afinal neste final de época tenha claudicado tão flagrantemente!

Com Hirvonen a parecer finalmente no Rali de Gales a fazer por merecer estar onde está, ou seja na luta pelo título, terá que ser ele, mas mais uma vez também o seu colega de equipa Latvala, a fazer pela vida se quer bater Loeb na luta pelo título.

Loeb que já não tem a "almofada" Ogier e como tal se terá que haver sozinho com os dois homens da Ford.

Já um pouco mais longe destes três "magníficos", P. Solberg, a fazer a despedida do DS3, está em quarto, seguido pelos dois MINI boys, com Meeke desta vez à frente de Sordo.

Ostberg vem a seguir, logo "em cima" de Sordo, assim como o jovem estónio O. Tanak, a fazer a sua estreia num WRC, e já a impressionar, provando para já que a "matéria-prima" é mesmo de qualidade superior.

M. Wilson e H. Solberg fecham o Top 10, seguidos por Raikkonen, que poderá estar mesmo a fazer a despedida dos ralis, pelo menos nos tempos mais próximos.

Quanto a Armindo Araújo, no final do dia é apenas 15º - 12º, 16º e 15º nas especiais -, com o piloto a adoptar mais uma vez uma postura muito cautelosa, procurando essencialmente fazer quilómetros e chegar ao final, se possível nos 10 primeiros, algo que num rali complicado como este, onde normalmente há muitas desistências e atrasos, principalmente de quem está lá para andar depressa - ou pelo menos tentar! -, não deverá ser difícil.

“Entramos para as três especiais de hoje com o intuito de não forçar muito o andamento e procurar não correr riscos. Admito que andamos a um ritmo médio, mas com o nevoeiro e a pouca luminosidade, com que iniciamos a especial mais longa do dia, não fazia sentido arriscar e comprometer o resultado. O rali é muito grande e podemos progredir ao longo deste quatro dias”, começou por dizer Araújo.

“Estamos no final da temporada e numa prova diferente de tudo o que fizemos até aqui. Queremos obviamente alcançar um bom resultado mas principalmente sentir que fizemos um bom trabalho para o futuro. Não temos nada a ganhar em andar nos limites e, por isso, vamos continuar a manter um ritmo que nos permita chegar no domingo entre os dez primeiros e que seja propício também para aprofundarmos o conhecimento do MINI nestas condições muito difíceis”, afirmou ainda o piloto português.

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