Segundo a FPAK, o “Prémio Carreira” destina-se a “galardoar, anualmente, personalidades que pela sua acção preponderante a nível organizativo ou participativo, tenham dignificado e promovido, significativamente, o desporto automóvel nacional.
Olavo Esteves recebe a distinção no ano em que abandonou os ralis como praticante, ao mesmo tempo que aumentou os seus créditos como organizador. Destaque natural para a aposta forte que fez ao criar o Centro de Desportos Motorizados da Praia da Vitória, e para toda a envolvência competitiva que a nova estrutura possibilitou. Justificando a decisão federativa, sobre a qual Luiz Pinto de Freitas – presidente da FPAK – afirmou dever-se ao “entusiasmo e dedicação (…) que sempre devotou ao automobilismo nacional em todas as suas vertentes, e pelo grande contributo dado ao progresso e desenvolvimento da modalidade, tornando-se numa das suas mais prestigiadas figuras”.
Olavo Esteves é o quinto açoriano a merecer a distinção federativa, passando a ladear nomes como os de Horácio Franco, João de Brito Zeferino, Luís Gabriel Martins e Luís Pimentel. Não sendo açoriano de nascimento, também o Carlos Costa Martins foi já agraciado com o Prémio Carreira pela sua actividade em prol da modalidade exercida nos Açores. O micaelense Mário Riley é o único açoriano detentor de um Prémio Prestígio da FPAK.
Miguel de Sousa Azevedo - via Motores Magazine
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