O último dia do Vodafone Rally de Portugal foi composto por 6 especiais cronometradas e onde a chuva esteve presente na parte da tarde. Após um emocionante dia que foi o de ontem, o dia de hoje começou com um tempo “canhão” de Luca Rossetti quando se pensava que este partia em desvantagem por ser o primeiro na estrada. Neste primeiro troço o italiano ganhou 16segundos ao segundo classificado, Nicolas Vouilloz que foi apenas o oitavo classificado nesta SS em Santana da Serra. Quem entrou ao ataque foi Giandomenico Basso que foi segundo neste troço e iniciou aqui um “ataque” a Juho Hanninen. Bernardo Sousa, que após a desistência de ontem voltou ao abrigo do sistema Super Rally, abandonou neste primeiro troço do dia devido a um despiste que não permitiu que o piloto continuasse. No segundo troço Rossetti foi apenas o sexto mas continuava a ganhar vantagem para Nicolas Vouilloz, que foi sétimo, ganhando assim mais 2,9 segundos. O vencedor desta especial foi François Duval que com um excelente tempo conseguiu mesmo subir á segunda posição e ficou a apenas 9,3segundos do Italiano da Peugeot. Anton Alen, que também voltou no dia de hoje, foi o segundo classificado neste troço e Giandomenico Basso continuava a atacar sendo aqui em Ourique o 3º. Bruno Magalhães continuava tranquilo na liderança no Nacional e fez o 4º tempo á Geral neste troço. O terceiro deixou claro quem seria o vencedor deste edição do Rally de Portugal, já que Vouilloz furou, o que deitou abaixo qualquer esperança de vitória para o piloto francês e Duval nem sequer arrancou com problemas num rolamento que ditaram o abandono do piloto belga. Assim Rossetti foi “sozinho” até ao final do Rally, Jan Kopecký subiu directamente para a segunda posição e Didier Auriol para 3º. Este terceiro troço foi ganho pelo “endiabrado” Giandomenico Basso. Na parte da tarde assistiu-se ao “passeio” de Luca Rossetti pelos troços algarvios. A primeira espec
ial da tarde foi marcada pelos abanonos de Dani Solá, Anton Alen e do ex-Campeão do Mundo Didier Auriol que estava a protagonizar um excelente rally. Assim para terceiro lugar subia Nicolas Vouilloz e a luta era entre Basso e Hanninen pelo quarto lugar. Este troço foi ganho por Vouilloz e em segundo ficou o Austríaco Andreas Aigner. Cá atrás Miguel Campos perdia o sétimo lugar para Manfred Stohl. Na penúltima especial Basso vencia mais uma vez e ficava a apenas 3,9 segundos do quarto lugar de Juho Hanninen. Manfred Stohl foi o segundo, ganhando assim mais vantagem para o português Miguel Campos que era agora de 18,9 segundos, e Armindo Araújo surgia aqui no terceiro posto apesar de todos os problemas que continuavam a não deixar que o piloto de Santo Tirso fizesse melhor. O derradeiro troço era muito duro e piorou com a queda de chuva que se fez sentir nesta segunda metade do último dia do rally. Assim os pilotos tinham de ter mais cautelas e foi isso que aconteceu com Luca Rossetti que se consagrou vencedor da edição de 2008 do Rally de Portugal. Jan Kopecký e Nicolas Vouilloz confirmaram também as suas posições no pódio tendo o Checo ficado em 2º e o Francês em 3º. Giandomenico Basso confirmou mesmo o Quarto Lugar ao ganhar 6,4 segundos ao Finlandês Juho Hanninen que ficou assim no quinto posto. Na sexta posição ficou então Bruno Magalhães, o vencedor do Nacional, que teve um dia sem qualquer percalço onde só teve de gerir a larga vantagem que tinha para o Segundo classificado do Campeonato Nacional. O piloto da Peugeot estava contente com a vitória, mas este sexto lugar sabe a pouco quando sabemos que o português podia ter lutado pela vitória. Sétimo Lugar para Manfred Stohl e em oitavo vinha o segundo português Miguel Campos que fez aqui um excelente rally e provou que após uma paragem de 2 anos ainda está apto para realizar bons resultados e que a escolha da equipa Kronos foi acertada, infelizmente o piloto não foi feliz e já na ligação até ao estádio do Algarve, onde realmente terminava o rally, o piloto foi vítima dos problemas no alternador dos quais já vinha a sofrer há algum tempo. O piloto ficou assim parado e não pode terminar, um final inglório para o piloto. Armindo Araújo teve um rally para esquecer, já que o Mitsubishi, com o qual participou, nunca esteve a 100% e assim não foi possível nenhum resultado, o que Armindo Araújo lamenta pelo público português, pois não pode andar mais. 
Fernando Peres benificiou então da desistência de Miguel Campos e foi o segundo poruguês e também o segundo do campeonato nacional enquanto que Adruzilo Lopes fez um espectacular rally acabando Foto de Rui Santos - RSphotorally
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