segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Pilotos da Competisport com sortes diferentes

A primeira prova da época acabou de forma diferente para as duas duplas da equipa Competisport. Luís Mota e Alexandre Ramos partiram com o número 1 nas portas, num rali que estrearam o seu novo Mitsubishi Lancer EVO VII. Já André Mota e David Sousa estrearam-se no Mitsubishi EVO VI, tudo embora com uma participação demasiado curta.

Luís Mota e Alexandre Ramos não começaram bem, já que logo no decorrer da primeira especial furaram e perderam algum tempo. Como um azar nunca vem só, devido a um acidente de um outro concorrente o troço foi neutralizado e a quase totalidade dos concorrentes obteve até então o tempo do último concorrente a passar em condições normais, descendo assim a equipa do Cartaxo para último. A partir daí a dupla fez um rali de trás para a frente recuperando inúmeras posições chegando após as seis provas especiais de classificação ao quinto lugar da geral, segundo entre os concorrentes do Regional Norte. De salientar ainda que não fosse os 44 segundos perdidos com o furo e a dupla tinha mesmo vendido o rali à geral.
“Furamos logo no primeiro troço, o que nos comprometeu logo o rali. Tentamos recuperar o tempo perdido, mas como era a primeira vez que estávamos a rodar com o carro rodamos sempre com algumas cautelas pois temos ainda pouco conhecimento do carro. Por outro lado ficamos muito satisfeitos com o mesmo, ainda precisa de evoluir bastante a nível de motor, mas em termos de comportamento e a curvar é excelente. Gostávamos de ter ido mais além mas devido ao azar, o resultado acabou por ser muito bom, cumprindo assim os resultados que tínhamos para este rali” afirmou Luís Mota.


Para André Mota o rali praticamente nem sequer “aqueceu”. O jovem piloto navegado por David Sousa não fez a primeira especial devido a esta ter sido neutralizada e no arranque da segunda especial, a caixa de transferências do Mitsubishi EVO VI cedeu e a dupla do Cartaxo foi mesmo obrigado a desistir. Como nos confirmou André Mota “infelizmente nem sequer deu para ter um primeiro contacto com o carro. Fizemos a ligação para o primeiro troço, a Pec foi neutralizada. Fizemos a ligação para a segunda, arrancamos e o carro partiu logo a caixa de transferência. Algo inacreditável, pois fizemos um arranque “sem pressas”, com cuidado, mas mesmo assim algo correu. Agora temos de pensar já para Barcelos e ter tudo pronto para arrancar em força no Troféu”.
André Mota e David Sousa fez apenas uma participação esporádica com o EVO VI no Open, pois irá estar já a partir do Rali de Barcelos com o seu habitual Peugeot 206 Gti inserido no Desafio ModelStand.

Rally Mania com A.I.
Foto: Nuno Pimenta

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