Depois do trabalho de adaptação e desenvolvimento feito com o Citroën DS3 R3T, o piloto da Maia surgiu bastante confiante no asfalto da Marinha Grande, entrando com um ritmo muito forte e liderando o CPR2 após os troços matinais, onde ainda sofreu uma ligeira saída de estrada.
À tarde, Ivo Nogueira manteve a liderança da sua classe na primeira passagem por Carnide (7,7 km), mas depois um problema no repartidor de travagem do carro francês impediu-o de manter o andamento que vinha a demonstrar até aí, cedendo tempo precioso nas duas passagens pela classificativa mais longa da prova, Pombal / Mata Mourisca (16,5 km). Apesar de ainda ter vencido as últimas três especiais no CPR2, já não foi possível recuperar a desvantagem provocada por aquele problema mecânico. “De facto foi algo frustrante porque sinto que poderia ter lutado pela vitória até ao final”, referiu o promissor piloto de 21 anos. “Deixo os meus parabéns ao João Silva, que é um excelente adversário, mas demonstrámos uma grande evolução desde o início do ano fruto do trabalho intenso que temos vindo a desenvolver. Sempre que tivemos o carro em boas condições impusemos um ritmo que nos deixa muito confiantes para as últimas duas provas do CPR2, onde queremos claramente chegar à vitória.”
Em termos absolutos, Ivo Nogueira foi quarto classificado entre os concorrentes que pontuam para o Campeonato de Portugal de Ralis, tendo subido precisamente para esse lugar na tabela de pilotos. Uma performance notável para um jovem piloto ao volante de um carro de duas rodas motrizes.
Rally Mania com A.I. via Prego a Fundo
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