Depois das 6 décimas de diferença que resultaram do dia de ontem, Mikkelsen atrasou-se ao falhar um cruzamento mas estava a recuperar até que na especial de Lisburn, quando só já estava a 2,3s de Hanninen, deixou escorregar em demasia o Skoda e embateu lateralmente danificando um pouco o carro mas sobretudo ficando algo combalido. Assim, num troço de pouco mais de 1 km, o norueguês perdeu cerca de 40 segundos, perdendo a hipótese de lutar pela primeira posição mas não ficando pressionado por Kopecky que mesmo depois do problema de Mikkelsen, já estava a mais de 40s. Alastair Fisher que podia ter dado alguma luta a Kopecky despistou-se e abandonou.
Hanninen considerou que esta foi “uma das vitórias mais difíceis mas também uma das mais saborosas porque estivemos sempre taco-a-taco com o Andreas. Tivémos que dar o máximo em cada troço e no final o azar bateu à porta dele, já que acho que o que decidiu foi a sorte, uma vez que as condições do tempo foram muito difíceis e poderiam colocar qualquer um de fora.”
Mikkelsen, pelo seu lado estava desapontado: “foi uma grande batalha e este era um rali que queria ganhar. No entanto começámos bem a temporada com uma vitória e dois segundos lugares o que nos dá a liderança do campeonato”.
Mathieu Arzeno foi o melhor da Peugeot no 4º lugar à frente de Craig Breen. Robert Barrable em Skoda superiorizou-se a Sepp Wiegand.
Seguiram-se os mais rápidos da produção com a vitória ser reclamada por Garry Jennings que dominou toda a prova. O segundo e 9º da geral foi Donagh Kelly que passou Sam Moffett no último troço.
Martin McCormack impôs o DS3 R3 ao Clio R3 de Tommy Doyle, vencendo assim a classificação destinada aos duas rodas motrizes.
Francisco Veloso - Fórmula Rali
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